sábado, 8 de março de 2014

Maratona Histórica

O ano de 2014 não é marcado somente pela copa do mundo de futebol e pelas eleições presidenciais e governamentais de Outubro, mas também pelos 50 anos do golpe militar de 1964, por isso o Jornal das Seis, durante este mês de Março de 2014, em todos os Sábados iremos recordar o de mais importante ocorreu nos mandatos de cada presidente que governou o Brasil, durante este período. Hoje nossa 1ª maratona histórica é "dedicada ao ex - presidente Humberto de Alencar Castelo Branco.

Humberto de Alencar Castelo Branco, cearense de Fortaleza, foi o 1º presidente da república sob o sistema de ditadura militar. Governou de 15 de Abril de 1964 á 15 de Março de 1967. Dando início aos "Anos de Chumbo" , com isso Castelo, que era líder do exército do Recife, golpeou a democracia querendo fazer democracia, fez com que ele e seus colegas militares  impusessem um Brasil que ficaria marcado pela tristeza e pela frustração de milhões de famílias que acompanhavam e viviam uma verdadeira Guerra Nacional. A censura é criada e abusa de seu papel , censura tudo que não os interessa-se, telefones foram grampeados e tudo que fazíamos era do saber dos militares. Mas como se não bastasse, vieram se os AIs , os conhecidos Atos Inconstitucionais, que tiravam o ser cidadão de todos, no governo Castelo Branco, foram criados os AIs 1 e 2, e ainda fecha o Congresso, para que só ele pudesse governar e que ele faze-se o que ele quisesse , quando ele quisesse.Criou a Lei da Impressa que proibia a veiculação de notícias que fossem contra o governo dos presidentes militares. Foi um precursor para o mantimento de uma boa inflação no Brasil e criou também o Cruzeiro Novo, a Zona Franca de Manaus, a Usina Hidrelétrica de Itaipu, o Código Tributário Nacional, o Estatuto da Terra, o Banco Nacional da Habitação, o Banco Central do Brasil, a Polícia Federal, a Lei do Mercado de Capitais, a Casa da Moeda do Brasil, o Código Eleitoral, o Código da Mineração e a Embratur. Humberto de Alencar Castelo Branco foi mesmo um presidente que deixou a sua marca. Não pela bondade, mas sim pela ruindade.

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